segunda-feira, 25 de julho de 2011

Amy Winehouse entra para o Clube dos 27

Foto: Divulgação
A cantora Amy Winehouse sempre abusou de álcool e drogas. Suas andanças por clínicas de reabilitação eram acompanhadas pelos fãs, que torciam por sua recuperação, e renderam um de seus maiores sucessos, “Rehab”. Agora, acabou. Ela morreu aos 27 anos, a idade em que alguns dos maiores roqueiros partiram.
Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison, o vocalista do The Doors, Kurt Cobain, do Nirvana, Brian Jones, guitarrista dos Rolling Stones, o bluesman Robert Johnson, Dave Alexander, baixista do Stooges… Todos eles fizeram sucesso, mudaram a cara da música, tiveram uma vida de excesso e partiram aos 27 anos. A coincidência levou os fãs a desenvolver teorias conspiratórias para explicar porquê todos se foram com a mesma idade.
Embora Amy fosse uma cantora de R&B, ela teve uma vida digna dos maiores ídolos do rock. Assim como acontecia com Morrison, a qualidade de seus shows estava ligada à quantidade de bebida e drogas que consumia. Aparecia bêbada em eventos, era perseguida por paparazzis, namorava roqueiros junkie, como Pete Doherty, antigo líder do The Libertines.
Com apenas dois discos lançados, Frank, de 2003, e Back to black, de 2006, ela deixou sua marca na música. Tinha uma ótima voz, compunha suas próprias canções e desenvolveu um estilo próprio, visceral de R&B. Quando estava no auge, logo após o lançamento de seu segundo álbum, suas poderosas apresentações ao vivo eram registradas por fãs em gravações piratas conhecidas como bootlegs e trocadas na internet com o mesmo afinco que shows de bandas de rock.
Nos últimos anos, Amy só decaiu. Em janeiro deste ano, esteve no Brasil para uma série de shows. Os fãs pagaram caro e não foram recompensados. Nos últimos tempos, ela havia interrompido uma turnê pela Europa depois de uma apresentação fracassada em Belgrado, em que não conseguia cantar as músicas.
O terceiro disco, que ela havia prometido há tempos, não saiu enquanto ela estava viva. Mas com certeza ainda veremos muitas versões alternativas, gravações raras e canções inéditas. Como se esses lançamentos fossem necessários para manter viva sua música.








Fonte: Blog Mente Aberta

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