sexta-feira, 22 de julho de 2011

Homens: Seus problemas acabaram!

Preguiça, insônia, ressaca, dor de estômago - conserte os pepinos do dia-a-dia com truques simples e eficientes

ÚLTIMOS 5 QUILOS
Cura: Cuide dos hormônios 

Não importa quanto você está acima do peso, quanto você malha ou quanto peso já perdeu, quando faltam apenas 5 quilos para atingir sua meta, a situação fica complexa e você precisa considerar o papel dos hormônios no organismo.
Para a maioria das pessoas, a pequena e teimosa parte de gordura que permanece é o estepe ao redor da cintura. E ela parece grudar na área. O processo: o carboidrato que comemos várias vezes ao dia vira açúcar, o que aumenta o nível de açúcar no sangue. O corpo reage produzindo insulina para reduzir esse nível e é isso que leva nosso corpo a armazenar gordura ao redor do abdome.
“Para controlar a insulina, você precisa controlar sua dieta”, enfatiza o treinador inglês Jamie Sawyer. Coma carboidratos quando seu corpo precisa de energia rápida. Mas evite carboidratos que contêm muito amido, como massas, pães e batatas, em todas as refeições. Prefira legumes, verduras, carnes magras e peixes para acelerar o metabolismo, melhorar a sensibilidade à insulina e finalmente esvaziar o pneu.

PREGUIÇA
Cura: abrace esta


A preguiça é a maneira de seu corpo se equilibrar. Quando você relaxa, ele troca o sistema nervoso simpático (que acelera o organismo) pelo mais calmo sistema nervoso parassimpático. Seu pulso se normaliza, você respira melhor e sua pressão arterial se regulariza.
“Em vez de encarar a preguiça como uma coisa ruim, você deve vê-la como uma forma de desafiar o estresse, conservar a força e aumentar suas chances de uma vida saudável”, explicam Peter Axt e Michaela Axt-Gadermann, autores do livro The Joy of Laziness: How to Slow Down and Live Longer (A alegria da preguiça: como desacelerar e viver mais, inédito no Brasil).
Faça como nossos ancestrais. Eles incluíam períodos de relaxamento na rotina. No inverno, trabalhavam menos e nos fins de semana se distanciavam do cotidiano. Se, como eles, você conseguir equilibrar estresse e descanso, você segura a onda da pressão arterial e controla o risco de sofrer com doenças circulatórias. Você também coloca uma tampa no afluxo de cortisol que acompanha o estresse e atrapalha a memória.

INSÔNIA
Cura: saia da cama

Você tem dificuldade para dormir? Então siga a seguinte regra: se após 20 minutos com a luz apagada, você não pegar no sono, saia da cama. “Quanto mais ficar deitado, mais sua cama passa a ser um problema e não uma solução para dormir”, afirma Chris Idzikowski, diretor do Centro do Sono de Edimburgo, na Escócia. O sofá é provavelmente o melhor lugar, mas não ligue a TV. Oferecer reprises do campeonato de futebol a seu cérebro é estímulo demais; o resultado será exatamente o oposto do que deseja. Longe de desligar você, aumentar a atividade cerebral vai despertá-lo ainda mais.
Experimente controlar a respiração. Você não precisa fazer nenhuma técnica bizarra; apenas se concentre em respirar profunda e lentamente. Isso já é o bastante para diminuir o batimento cardíaco e a pressão arterial a níveis que vão levar seu cérebro ao sono. Focar nessa ação ajuda a bloquear pensamentos intrusivos que podem mantê-lo acordado a noite toda.

FÚRIA NO TRÂNSITO
Cura: assuma o controle

A fúria no volante funciona como uma válvula de escape para os problemas diários – e nossos níveis de estresse são tão esmagadores que as reações se tornam exageradas. É um beco sem saída: então, aprenda a gerenciar a situação.
Primeiro, planeje seu dia. “Agendar muitas atividades faz com que você corra e, mesmo assim, continue atrasado para o próximo compromisso”, afirma o médico Alberto Ogata, presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV). Dentro do carro, relaxe.
Ouça música ou audiobooks. Usar o carro como extensão do escritório impede que você se concentre no que está fazendo e isso aumenta o desgaste mental – além de aumentar o risco de acidentes. “Vale ter barrinhas à mão para repor as energias em um trajeto longo e assim evitar o estresse por causa do jejum”, sugere Ogata.
Aumente seu conforto: tire o paletó, esfrie a temperatura e sente-se corretamente. Agora, a parte mais complicada, mas talvez a mais importante: trabalhe sua postura em relação aos outros. Pare de enxergar os motoristas como inimigos. Se você valorizar quem está no outro veículo, sua reação vai ser diferente quando tomar uma fechada.

VIOLÊNCIA URBANA 
Cura: enfrentar, analisar números (e trancar a porta, é claro)

Não há quem não conheça pessoas que já foram assaltadas, tiveram o carro roubado ou a casa arrombada. Infelizmente, cabe a nós aprender a conviver com essa violência. Mas cabe a nós também tentar reduzir o problema. “Temos que superar nossa baixa capacidade de associação”, analisa Michel Misse, professor de sociologia e coordenador do Núcleo de Estudos da Cidadania, Conflito e Violência Urbana da Universidade Federal do Rio de Janeiro. “Em outros países, as pessoas se reúnem e criam mecanismos para enfrentar problemas cotidianos. Nós só cobramos o Estado.”
Neste cenário, a sensação de insegurança é uma constante e não corresponde exatamente à probabilidade real de sofrer uma violência. “Pesquisas mostram que a lógica que faz alguém achar que vai ser assaltado é a mesma que faz achar que vai ganhar na loteria”, afirma Misse. Segundo ele, todo ano, 8% das pessoas são assaltadas. Sim, o número é alto, mas ele também revela que mais de 90% não vão passar por isso. Mesmo com os números em mente não deixe de trancar as portas.

SEIOS MASCULINOS
Cura: este treino

Para se livrar dos peitões, combine uma dieta de baixas calorias com um treino que trabalha o peitoral sob todos os ângulos. Faça o programa, elaborado pelo treinador inglês Ed Beesley, três vezes por semana.
• Faça 15 minutos no elíptico.
• Supino - Faça três séries de dez repetições.
• Pulley frontal - Na estação de pulley, puxe a barra na frente do peito e mantenha as costas retas. Três séries de dez a 12 repetições.
• Crossover no cabo - Com um puxador em cada mão, leve os cabos até a frente do corpo. Faça três séries de dez a 12 repetições.
• Flexões - Faça três séries de oito repetições.
• Lat pulldown - coloque cada mão em uma extremidade da barra e puxe-a até o peito. Faça três séries de dez a 12 repetições.
• Crucifixo inclinado com halter - Sente-se e segure dois halteres na frente do peito. Abra e feche os braços. Faça três séries de oito a dez repetições.
• Exercício aeróbico - Como máquina de remada, por dez minutos.



RESSACAS
Cura: torrada com mel

Álcool é um diurético, o que leva você a produzir muita urina. Se além de perder tanto líquido, você também vomitar, os estoques de minerais vitais se esvaziam. Torrada com mel é o remédio ideal. Fornece ao corpo sódio, potássio e frutose, que ajudam a consertar e rebater o estrago. “Frutose reabastece os estoques de glicogênio, enquanto sódio e potássio são essenciais para o funcionamento adequado de nervos e músculos”, explica o professor inglês de química John Emsley.

MEDO
Cura: conheça as causas

É normal sentir medo. Quando você está escalando o Himalaia ou pulando de helicóptero no meio de uma floresta fechada, não há como escapar desse sentimento. Mesmo se você é um cara de 30 anos e cheio de músculos. “É uma emoção que existe para aumentar seu foco e ampliar seus sentidos, então você precisa aceitá-la, senti-la e usá-la em seu benefício”, explica o escritor Bear Grylls, ex-integrante da aeronáutica inglesa. Ou seja, o medo – em muitas circunstâncias – está ali para proteger você.
Mas observe como a hora H não é o pior momento para a maior parte das pessoas. O que mais apavora é justamente a antecipação, a expectativa, a espera. Nesse ponto, você precisa focar naquilo que precisa ser feito e usar essa concentração para manter o controle. Respire. Calcule. Analise. No final, você aprende que toda vez que sobrevive a um momento de pânico você fica mais forte. E aí tirar onda de valente faz parte da cena…

TÉDIO
Cura: produza

O tédio parece não ter fim. Em casa, você ainda tem alguns recursos para driblá-lo. Agora imagine conviver com o tédio dentro de uma penitenciária. O músico João Estrella, personagem do livro Meu Nome Não É Johnny (Editora Record, 336 págs.), do jornalista Guilherme Fiuza, domina esse tema. Ele foi preso em 1995 por tráfico de drogas e ficou três anos atrás das grades. “Consegui fazer com que o tempo servisse para alguma coisa. Não fiquei parado”, conta Estrella. No início, na Polícia Federal, só comia. Já no manicômio judiciário, onde ficou dois anos, corria e batia uma bolinha. A única vista do mundo externo que tinha, um matagal, virou inspiração para suas composições. Ele também ampliou sua área de atuação: trabalhou na parte jurídica, escreveu cartas de amor para mulheres de outros presos e se apegou à música. “Descobri que o tempo é precioso e precisamos produzir sempre.”

Fonte: Men's Health 

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